Novo comitê do MEC vai promover a cidadania das mulheres
Palavras-chave: MEC, CAPES, MULHERES, EQUIDADE DE GÊNERO, COMITÊ
Tags: CGCOM LLS
Referência-chave: EQUIDADE
Lançamento teve participação da CAPES
O Ministério da Educação (MEC) oficializou ontem, 13, em Brasília, o Comitê Permanente de Políticas para as Mulheres, uma iniciativa que integra múltiplos setores de atividade, para combater os problemas vivenciados pelas mulheres no Brasil, no âmbito do ministério. Segundo a pasta, entre os objetivos definidos do grupo estão realizar diagnósticos, propor planos de ação, demandar avaliações e capacitar os técnicos do serviço público.
A portaria de criação do comitê foi assinada pelo ministro da Educação, Camilo Santana, enquanto a secretária-executiva do MEC, Izolda Cela, subscreveu o ato que designou as integrantes do Comitê. “Este é um movimento interessante para que as redes vinculadas possam também executar ações em prol da igualdade feminina, é uma forma de irmos transformando a realidade”, propôs Izolda. A CAPES será uma das entidades vinculadas integrantes do Comitê.
Denise Pires de Carvalho, presidente da Fundação, que esteve presente à solenidade, tem manifestado em diversas ocasiões sua preocupação com o tema. “Nos campos da Ciência e da Educação, as mulheres contribuem – notavelmente – com seu conhecimento, tecnologia e inovação, mesmo enfrentando desafios adicionais, como o preconceito e a exigência de uma tripla jornada de trabalho, que inclui suas responsabilidades profissionais, os cuidados domésticos e a maternidade”, declarou Denise, durante as comemorações do Dia Internacional da Mulher. “Essas barreiras não apenas limitam seu potencial, mas também refletem as desigualdades estruturais que persistem em nossa sociedade”, concluiu.
Sobre o comitê
Presidido pela Assessoria de Participação Social e Diversidade do MEC, o Comitê é composto por outras unidades do Ministério e suas entidades vinculadas: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES); Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh); Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE); Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj); Instituto Benjamin Constant (IBC); Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines); e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Além disso, o Comitê poderá convidar representantes de outros órgãos e entidades. O primeiro plano de ação está previsto para novembro de 2024.
(Com informações da Assessoria de Comunicação Social do MEC)