Assédio moral é tema de palestra da CAPES
Corregedor da Fundação foi um dos palestrantes convidados em campanha de prevenção ao assédio moral promovida pelo Ministério dos Transportes
A CAPES foi convidada a participar nesta quinta-feira, 2 de maio, do lançamento da Campanha de Prevenção ao Assédio Moral: Respeito é a nossa via principal, organizada pela corregedoria do Ministério dos Transportes. Reonauto Souza Jr., corregedor da CAPES, representou a Fundação e proferiu palestra sobre as diferenças entre assédio moral e conflito laboral. O servidor apontou para a importância da distinção entre as situações para que haja uma efetiva solução: “A denúncia deve ser séria e documentada. Denúncias genéricas e sem fundamento são arquivadas”.
O entendimento do que é assédio moral é recente. Por ser um assunto novo, algumas dúvidas aparecem na hora de se identificar um caso. É comum, inclusive, a confusão com o conflito laboral, uma outra situação que ocorre nos ambientes de trabalho e que não se configura como assédio. “O conflito laboral é quase sempre uma oportunidade de melhora, de aperfeiçoamento do processo. Ele vai acontecer sempre, é inevitável, porque as pessoas são diferentes e veem as coisas de formas distintas”, afirma Reonauto. “No assédio, a conduta é reiterada, abusiva e intencional”, explica.
No passado, situações desse tipo eram naturalizadas. Com a evolução da sociedade e as consequentes mudanças geracionais e comportamentais, a conduta não é mais tolerada, a exemplo de outras transformações sociais. O assédio moral não traz benefício para o assediador; causa apenas prejuízo para o assediado. “No futuro, os casos de assédio moral vão, necessariamente, resultar em demissão”, prevê o corregedor da CAPES.
Em 2023, a CAPES instituiu uma Corregedoria e uma Ouvidoria e lançou uma cartilha sobre a prevenção do assédio moral. Este ano, Reonauto conta que estão previstos três eventos relacionados ao tema na Fundação. “O intercâmbio entre as corregedorias sempre ocorre. No ano passado foi criado o Comitê Correcional do MEC, do qual a CAPES participa”, acrescenta o corregedor. As boas práticas de governança contemporâneas ditam que a prevenção e o combate ao assédio devem fazer parte do cotidiano do serviço público, garantindo o bem-estar a todos os trabalhadores, bem como a imagem das instituições.