CAPES promove palestra sobre a inclusão de pessoas com TEA no serviço público
O evento acontece no dia 18 de outubro, das 10h às 11h30, no Auditório Anísio Teixeira, no 1º subsolo
No próximo dia 18 de outubro, o auditório Anísio Teixeira será palco da palestra Convivendo com a Neurodiversidade: Práticas Inclusivas para Autistas no Serviço Público. O evento, marcado para às 10h, promete aprofundar o entendimento sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e discutir maneiras práticas de garantir a inclusão de pessoas autistas no ambiente de trabalho público.
O TEA é um transtorno neurológico do desenvolvimento que se manifesta de formas variadas, afetando a interação social e proporcionando comportamentos que podem parecer repetitivos. Apesar da crescente conscientização, o preconceito ainda é uma barreira significativa para a inclusão dessa população em diversos setores, especialmente no serviço público.
Para abordar essa temática, a palestra contará com a presença de Amélia Luana da Silva Rodrigues Sales, uma profissional que traz não apenas a perspectiva técnica, mas também a experiência pessoal. Mãe de autista, Amélia é psicóloga, analista comportamental e especialista em terapia cognitivo-comportamental. Com vasta experiência na temática de autismo desde 2015, ela se destaca como uma voz ativa na luta pela inclusão.
O evento tem como objetivo disseminar informações de qualidade, visando a sensibilização e a formação de ambientes mais inclusivos. A palestra é uma oportunidade para que servidores, gestores e colaboradores interessados em temas de inclusão possam se informar e discutir estratégias que favoreçam a convivência harmoniosa e o aproveitamento das habilidades únicas que as pessoas autistas podem trazer para o ambiente de trabalho.
Os sinais de alerta do TEA surgem nos primeiros meses de vida, mas a confirmação do diagnóstico costuma ocorrer aos dois ou três anos de idade. Os sinais mais comuns são: apresentar atraso anormal na fala;
não responder quando for chamado e demonstrar desinteresse com as pessoas e objetos ao redor;
ter dificuldades em participar de atividades e brincadeiras em grupo, preferindo sempre fazer tarefas sozinho; e outro. Para saber mais sobre o Transtorno do Espectro Autista, acesse: https://bvsms.saude.gov.br/transtorno-do-espectro-autista-tea-autismo/
A promoção de um espaço inclusivo passa pelo reconhecimento das diferenças e pela valorização de cada indivíduo, e eventos como este são passos importantes na construção de um futuro mais acolhedor para todos.