Curso de Administração Pública da UnB inicia turma da CAPES
Programa de mestrado profissional formará 25 servidores com o intuito de capacitá-los para a função que atualmente já exercem
Parte da equipe do Programa de Pós-Graduação Profissional em Administração Pública da Universidade de Brasília (PGAP/UnB) esteve na CAPES nesta quinta-feira, 7 de agosto, para promover a aula magna da turma do curso formada por 25 servidores. As atividades seguirão até julho de 2027, mês previsto para a defesa das dissertações.
O curso tem como objetivo, declarado em seu próprio site, “a formação de profissionais capazes de atuar de maneira crítica e reflexiva na pesquisa e na docência em administração pública e na gestão de organizações públicas”. É uma forma, portanto, de aprimorar o trabalho de quem já atua na administração pública.
Os participantes terão 12 disciplinas, divididas nas seguintes linhas: Avaliação de políticas públicas, Governança e desempenho na administração pública, Inovação e tecnologias na administração pública e Comportamento organizacional na administração pública. Esse período vai até julho de 2026 e o exame de qualificação será em setembro do mesmo ano.
Na visão do Diretor de Avaliação da CAPES, Antonio Gomes de Souza Filho, o curso faz o quadro técnico da Coordenação vivenciar a pós-graduação na ponta. “Para quem está na gestão e participa da formulação de políticas públicas para a pós-graduação, participa da avaliação, atua na análise de prestação de contas, ter a vivência da pós-graduação como atividade finalística faz toda a diferença. O Sistema Nacional de Pós-Graduação e o país ganham, ao ter o pessoal técnico da CAPES cada vez mais qualificado”, disse.
Já segundo a diretora de Gestão substituta, Nayara Saldanha, o preenchimento das vagas explicita a existência de uma demanda necessária. “É uma alegria tê-los aqui na aula inaugural. A DGES está feliz com a realização do projeto e com o preenchimento total das 25 vagas ofertadas. Nós, como CAPES, fomentadores da pós-graduação stricto sensu em todo o país, precisamos promover a pesquisa também dentro da Fundação, para os servidores que atuam na gestão e execução dos programas da instituição”, disse.
Além da turma da CAPES recém-iniciada, o PGAP mantém atualmente outras quatro: duas do Ministério Público da União (MPU), uma do Supremo Tribunal Federal (STF) e uma do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). Também já participaram os Ministérios da Educação (MEC) e da Saúde (MS), a Advocacia-Geral da União (AGU), as Polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF), a Receita Federal do Brasil (RFB), o Serviço Nacional de Políticas Penais (Senappen) e a Universidade Federal do Acre (Ufac).
Representante da coordenação do curso na aula magna, Marina Moreira destacou que o PGAP teve início em 2004. À época, o programa também atuava na administração privada, mas focou as atividades na administração pública. “Ouvimos a Esplanada”, sintetizou. Já o supervisor acadêmico da turma da CAPES, Luciano Rossoni, deu dicas de como planejar o tempo no mestrado.
Nas duas décadas do Programa de Pós-Graduação Profissional em Administração Pública da Universidade de Brasília, foram formadas 16 turmas. Mais de 300 pessoas titularam-se mestres nesse período. Avaliado com nota 4, o PPG também conta com um doutorado.