Programa de Educação em Ciências inicia turma da CAPES
Vinte servidores participarão de curso de doutorado realizado por quatro universidades situadas no Rio Grande do Sul
O Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências (PPGECi) deu início a uma turma de doutorado exclusiva para a CAPES/MEC na terça-feira, 16 de dezembro. A aula inaugural ocorreu na sede da Coordenação, em Brasília, e serviu para apresentar as diretrizes para o período letivo de fato, que começa em 2 de março de 2026.
Vinte servidores participarão do curso. A realização é interinstitucional, pelas Universidades Federais do Rio Grande do Sul (UFRGS), de Santa Maria (UFSM), do Pampa (Unipampa) e de Pelotas (UFPel). O formato é híbrido, com aulas majoritariamente a distância, com encontros presenciais em Brasília.
A presidente da CAPES/MEC, Denise Pires de Carvalho, observou que existe um “histórico de teses que são usadas pela CAPES/MEC para construção de políticas públicas” do programa. “Tenho certeza de que os trabalhos de vocês serão utilizados não só pela CAPES/MEC, mas por todo o Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação”.
A coordenadora do PPGECi na UFRGS, Tatiana Camargo, disse que a turma retoma parceria do programa com a CAPES/MEC. “Voltamos a ter alunos da CAPES/MEC e, agora, com uma turma exclusiva”, observou. Em seguida, a professora apresentou as disciplinas para 2026: Ética e Metodologia, no primeiro semestre, e Constituição e tendências da educação em ciências e Metodologia, no segundo.
Tatiana Camargo ainda explicou o porquê de o curso não ser voltado para professores. “Educação em ciências é mais que o ensino em ciências. É um processo permeado desde o planejamento, desde a concepção”, disse. “Educação não se aprende só na escola, mas nos diferentes espaços sociais pelo qual passamos. Entendo que o trabalho de vocês é indissociável do que é a educação em ciências”.
Criado em 2006, o Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências completa 20 anos em 2026, ano inicial da nova turma. O objetivo do curso é “investigar os efeitos das práticas sociais presentes nos laboratórios e nas salas de aula das universidades e escolas”. A iniciativa visa “estabelecer interações entre o fazer ciência e o ensinar ciência” para “criar novas experiências pedagógicas e possíveis mudanças” nas educações básica e superior.
