Notícias Campanha "Perca um livro" quer incentivar o hábito da leitura na vida dos brasileiros

Campanha "Perca um livro" quer incentivar o hábito da leitura na vida dos brasileiros

Publicado: 07/01/2009 14:49 Última Atualização: 30/04/2013 17:50

A cultura brasileira ainda não desenvolveu, suficientemente, o hábito da leitura na vida da maioria dos brasileiros. O Brasil é considerado um país analfabeto, onde muitos habitantes jamais leram um livro, em outros casos temos aqueles que nem se quer entendem o que lêem. Outro fator que atrapalha o cultivo desse hábito são os altos preços dos exemplares, que para a grande população de baixa renda fica inviável sua aquisição.

Com intuito de mudar esse cenário e incentivar a leitura, além de divulgar o livro "A Unidade dos Seis - O Herdeiro Especial" de Cristina Castellar, a editora Zeiz foi precursora da campanha "Perca um livro", e espalhou 150 exemplares desse livro na cidade de São Paulo. Os exemplares foram perdidos propositalmente em locais públicos, para que as pessoas que o encontrassem pudessem lê-lo e perdê-lo novamente, e assim sucessivamente.

Deste modo, inicia-se uma corrente de leitura. Outra novidade é que quem encontrar o livro poderá acessar o site http://www.livr.us, e com código constante nesse, informar seu paradeiro, assim todos que tiveram contato com ele, poderão acessar o site e rastrear o seu trajeto.

Quem quiser fazer parte deste ciclo de incentivo à leitura, pode começar "perdendo" um livro, basta cadastrá-lo no site http://www.livr.us/perca.php, que aparecerá um código e uma etiqueta correspondente ao livro. Feito isso é só "perder" o livro em um local público.

Outro projeto que visa despertar o interesse a leitura e é sucesso em Brasília é o projeto "Parado Cultural", de Luiz Amorim, que tem despertado interesse da Organização das Nações Unidas para a Educação a Ciência e a Cultura (Unesco). O projeto trata-se de pequenas bibliotecas instaladas nas paradas de ônibus da Asa Norte, onde os livros ficam acondicionados em prateleiras abertas, disponíveis para qualquer pessoa. A novidade é que não existe ninguém para controlar os empréstimos. É a consciência de cada um que vai determinar a devolução dos livros.