Notícias Seminário da DPB aborda importância da inovação

Seminário da DPB aborda importância da inovação

Publicado: 30/11/2009 15:23 Última Atualização: 30/04/2013 17:50

Na quarta-feira, 15, a Capes recebeu o professor titular da Universidade Federal de Pernambuco, graduado em engenharia eletrônica, mestre e doutor em ciências da computação, Sílvio Meira, para participar como palestrante no 4º Seminário da Diretoria de Programas e Bolsas no País.

O presidente da Capes, Jorge Guimarães, considerou uma honra ter o convidado na instituição e o classificou como uma pessoa subversiva. "Essa característica, juntamente com uma altíssima qualificação e competência arrasta com ele uma onda de iniciativas que contribuem para a computação do país. Graças a muitas de suas colaborações, hoje a computação brasileira deslancha e é respeitada no exterior", disse.

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Já o diretor de Programas e Bolsas no País, Emídio Cantídio, disse que, além de participar do seminário de fechamento do ano, o colega faria provocações de como pensar a vida, as coisas e a educação. "Além de professor, o Sílvio tem iniciativas fantásticas, entre elas o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar), uma forma de ver diferente a formação acadêmica e o destino dos egressos das universidades", completou.

Durante a palestra, Meira tratou sobre assuntos como o tempo e falou da importância do aproveitamento das ocasiões. "Temos que deixar de nos achar especiais e consumir mais o momento, não guardar para o futuro", disse. Além disso, abordou o tema sustentabilidade, sistemas e processos educacionais.

Para concluir, falou da importância da inovação. Em seu discurso, afirmou que a principal deficiência do sistema de formação atual é a dificuldade de mudança. "É muito fácil se dizer inovador: inovar apenas uma vez e pronto. Mas inovar é uma coisa que dói. Constantemente temos que deixar coisas para trás e olhar para o futuro a longo prazo", relatou.

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Para os servidores da Capes, deixou uma mensagem: "Os que estão na instituição podem passar por ela de duas formas: se escondendo nos cantos para não entrar em conflito ou colaborando para mudar as coisas, ou seja, tentar participar dos processos de evolução. Talvez eu seja uma prova viva de que, se você apresentar resultados, é possível sim ser subversivo". Para ele, a oportunidade de inovar em um país novo, com instituições que têm décadas - e não séculos - é muito grande. "Basta a gente olhar para ela e não ter medo. Daí seremos capazes de fazer coisas ainda maiores do que já foram feitas até aqui", concluiu.