Relembre as sedes da nossa Fundação ao longo dos anos
Nesses 70 anos de existência, a CAPES já passou por mudança de cidade, ocupou prédios famosos e alguns lugares interessantes em Brasília, até chegar ao atual edifício-sede. Aqui foram reunidas todas as nossas diretorias em um espaço com estrutura para receber mais de mil pessoas em um dia de atividades intensas. Agora é hora de viajarmos no tempo para reencontrar os locais onde construímos nossa história.
Até 1960, a sede do então Ministério da Educação e Cultura (daí a sigla, MEC) era um dos mais importantes edifícios da efervescente arquitetura moderna brasileira no Rio de Janeiro: o Palácio Gustavo Capanema. Este projeto reuniu nomes importantes, que fariam a história de Brasília, como Lúcio Costa, Oscar Niemeyer e Burle Marx, além da consultoria do arquiteto franco-suíço, e ‘papa’ do movimento modernista, Le Corbusier.
Por dez anos após a inauguração da nova capital federal, a CAPES permaneceu no centro do Rio de Janeiro. Até 1970, a então coordenação do MEC alugava um prédio na avenida Marechal Câmara, na região da capital fluminense conhecida como Castelo. Com a mudança para Brasília, passamos a funcionar na L2 Sul, Quadra 606, no antigo prédio do Colégio dos Estados. Pouco tempo depois, uma nova mudança: dessa vez era para o Setor de Autarquias Sul, no Edifício ASCB. Em 1982, seguimos para as instalações do prédio do Anexo do Ministério da Educação, na Esplanada dos Ministérios.
Thereza Toffano, servidora aposentada, ingressou na CAPES durante a transição de cidades e recorda que, no início, precisaram contratar muitos funcionários em Brasília para suprir o quadro, pois as pessoas não queriam sair do Rio. “Fiz teste para datilógrafa e fui contratada por serviços prestados para o gabinete do diretor. Havia uma equipe fantástica vinda do Rio. Era um ambiente excelente”, conta. Tempos depois ela passaria em duas seleções para se tornar servidora da nossa agência.
Celso Barroso Leite, que foi presidente da CAPES entre 1970 e1974, relembra a mudança para Brasília no livro ‘CAPES 50 anos’: “Nós mudamos da sede antiga (...) para economizar aluguel. Algumas repartições do Ministério já tinham mudado para Brasília e havia muitas salas vazias. Ficamos mais bem instalados em termos de espaço, mas não de privacidade, porque o prédio do MEC é muito barulhento, com aquelas divisórias de madeira”.
Foram quase 30 anos na Esplanada. Com o crescimento da CAPES na década de 2000 e uma nova legislação que criou as diretorias voltadas à formação na educação básica, passamos alguns anos divididos entre dois espaços. A Diretoria de Avaliação (DAV) e, consequentemente, as reuniões do Conselho Técnico Científico (CTC), tinham como sede um pequeno edifício alugado no Setor Hoteleiro Sul.
Em 2009, finalmente chegamos ao atual edifício-sede, o prédio de 20 andares no Setor Bancário Norte. A nova estrutura permite a união de toda a Fundação em um único espaço. Além dos dois auditórios, há um andar exclusivo para salas de reunião: o Espaço Anísio Teixeira. Nele promovemos encontros de grande porte, como os necessários para a Avaliação, assim como diversos seminários e eventos que constituem o cotidiano da CAPES. Que venham os próximos 70!
*O Arquivo da CAPES também possui uma interessante história de mudanças de sedes e cidades. Hoje se encontra no Edifício Rádio Center, mas isso fica para uma próxima reportagem.