CAPES 70 Anos: As tecnologias da informação também passam pela nossa história
Os avanços em informática e computação são visíveis na CAPES de hoje. Graças aos esforços da Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI), nossa Fundação chegou a 2021 como uma verdadeira “agência virtual”. A evolução dessa infraestrutura ao longo dos anos, entretanto, muitas vezes passa despercebida pelos usuários, servidores e colaboradores da CAPES, que são os principais beneficiados.
Como lembra o coordenador-geral de Infraestrutura de Informática, Francisco Neto, são os avanços em TI na CAPES que permitem que as áreas conheçam melhor o potencial de seus colaboradores. “Vejo que contribuímos com a melhoria da produtividade de cada área finalística pois, a cada serviço de TIC oferecido, o servidor pode se concentrar mais nas atividades da sua diretoria”, afirma.
Até o estatuto de 2012, o setor era uma Coordenação-Geral de Informática (CGIN) da Diretoria de Gestão. Hoje, consolidada, a DTI reúne mais de 200 colaboradores na sobreloja do Edifício da CAPES.
Evolução
Os 70 anos da CAPES foram também anos de intenso desenvolvimento das tecnologias de informação. Partimos das máquinas de escrever para o universo virtual. Nos últimos anos, esse incremento se deu de forma tão vertiginosa que não reparamos nas transformações. “Olhando pelo retrovisor, posso afirmar que as mudanças foram muito grandes. Como as modificações são graduais no dia a dia acabamos por não as perceber, mas, comparando o presente com o passado, podemos notar sua grandiosidade”, enfatiza o coordenador-geral.
A CAPES foi um dos primeiros órgãos do governo federal a ter um portal na internet, logo que a rede mundial de computadores, a nossa conhecida web, surgiu, no final da década de 1990. Servidor da CAPES desde 1997, Adi Balbinot Júnior, destaca dois eventos importantes para a TI daquele período: a criação do Portal de Periódicos em 2000 e a parceria estabelecida com a Rede Nacional de Pesquisa (RNP) em 2005.
Adi esteve à frente da então CGIN de 2003 a 2009. “Naquela época, tínhamos 25 funcionários para toda a infraestrutura de TI da CAPES. Fazíamos desde a manutenção e suporte até o desenvolvimento e programação. Uma equipe enxuta para demandas que sempre foram crescentes”, comenta. Entre as inovações daquele momento, Adi relembra que a CAPES foi a primeira instituição do governo federal a contratar serviços de desenvolvimento em tecnologia da informação por pregão. “O trabalho em TI envolve inovação e muita dedicação. Daquela época guardo carinho, saudade e carrego o espírito de fazer o melhor para CAPES”, diz.
Desde 2009 como servidor da CAPES, Francisco Neto fala sobre alguns dos avanços na última década. “Para atualizar um sistema em produção precisávamos de janelas de uma hora por sistema. Hoje em dia nessa mesma uma hora, conseguimos atualizar em ambiente de produção entre cinco e dez sistemas. Em 2009, a possibilidade dos colaboradores da CAPES trabalharem de forma remota só seria possível para algumas das funções na área de TI. Hoje conseguimos promover essa modalidade para a maioria das funções e, melhor, mantendo o nível de produtividade”, afirma.
Futuro
A história de constante melhoria não cessa, assim como os novos desafios que se impõem a cada novo horizonte tecnológico. Para Francisco Neto, no futuro próximo, o foco da Diretoria deve estar na automação de serviços menos complexos: “Estamos nos esforçando para automatizar serviços como criação e cancelamento de contas de usuário, gerenciamento de permissões de acesso, auditoria em registros de eventos, detecção e prevenção de incidentes de segurança, criação e desfazimento de infraestrutura de TIC bem como detecção e sanitização automática de erros em ambiente de produção”.
Que venham mais 70 anos de evolução tecnológica!