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Outubro Rosa

Uma história de superação na CAPES

Publicado: 29/10/2021 17:21 Última Atualização: 29/10/2021 17:24

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Como encerramento do Outubro Rosa, mês de conscientização sobre o câncer de mama, fomos buscar o testemunho de alguém próximo. Afinal, os desafios, batalhas e vitórias de quem está perto de nós pode inspirar e ajudar a transformar outras histórias.

Esse capítulo especial da vida de Rivânia Rufino de Moura, brigadista da CAPES, começou há 12 anos, logo que a Fundação se mudou para o prédio do Setor Bancário Norte. Um pouco antes de seu período de férias de 2015, e após sentir um caroço no seio por meio do autoexame, Rivânia recebeu o diagnóstico de câncer de mama. “Ainda bem que minha mãe me obrigou a fazer um exame de mamografia, porque eu não tinha plano na época”, lembra Rivânia.

A brigadista destaca a aceitação como a dificuldade inicial da doença. “Fui pega de surpresa.  No início a gente não quer aceitar. Mesmo quando eu me encaminhava para exames de cintilografia óssea, costumava repetir para mim mesma: isso não é nada”. Segundo Rivânia, a postura de negação é uma barreira que deve ser ultrapassada para o sucesso do tratamento. “Não se pode deixar para depois, tem que ver hoje, agora. A vida é muito valiosa, o câncer tem cura e hoje em dia o tratamento está muito avançado”, ressalta.

Felizmente, o câncer estava limitado à mama, que foi retirada. A mastectomia foi realizada com sucesso na rede pública. O tratamento durou por volta de três anos, um período de afastamento da CAPES que Rivânia diz ter sentido muito. “Retornei ao trabalho em 2018. Enfrentei até a depressão por estar longe da CAPES. É minha segunda casa”, relembra. Nas próximas férias, Rivânia vai fazer a segunda etapa da reconstrução da mama. “A cada dia que passa me sinto mais feliz e mais valiosa, cuidando do meu corpo”, comemora.

O período de tratamento foi também de solidariedade. Amigos da brigadista organizaram campanha de contribuição coletiva para os exames. Hoje, a sensação é de vitória e autoestima. “Eu tenho muito orgulho da coragem e força que demonstrei. Eu sou linda! Essa doença costuma nos colocar pra baixo. Mas quando vemos o processo, é como uma parede, que cresce pouco a pouco com tijolos: a gente também vai crescendo e vai ganhando”.

Às mulheres, Rivânia deixa uma mensagem de autoconhecimento e força, para que procurem conhecer o próprio corpo e vencer a vida sedentária: “Mulheres, se toquem! Sozinhas somos pétalas; juntas somos rosas. Abracem essa luta, não apenas em outubro. Façam o autoexame. Prevenir é uma das melhores formas de luta.”