CAPES celebra 72 anos com cerimônia emocionante

Servidores e colaboradores são homenageados

Contar e mostrar a trajetória de 72 anos da CAPES, instituição que fomenta a pós-graduação, a pesquisa e a formação de professores do País, é tarefa desafiadora. Assim como a educação no Brasil. É uma história de construção, convergência, planejamento e colaboração entre diversos setores da sociedade. Em uma emocionante cerimônia, a presidente Mercedes Bustamante reconheceu a importância de todos na história da instituição: “A CAPES é realmente construída pelo seu conjunto de servidores dedicados e preparados, juntamente com um bem-preparado e dedicado corpo de colaboradores. Eu deixo aqui um reconhecimento especial a todos vocês que persistiram em momentos muito críticos, sustentando esse legado tão significativo e construindo um futuro digno para toda a sociedade brasileira”.

Durante a comemoração, Fernanda Litvin Villas Bôas, coordenadora-geral de Fomento e Avaliação de Programas, fez um discurso destacando o papel dos servidores e colaboradores: "Registro, nessa oportunidade, um agradecimento muito especial ao trabalho dedicado das servidoras e servidores dessa Fundação que, ao longo desses anos, se dedicaram, com tanto compromisso e afinco, ao crescimento e sucesso da CAPES".

Na ocasião, um servidor e duas colaboradoras foram homenageados por suas habilidades de trabalho e gestão, pela força de vontade e pela sensibilidade no convívio e na comunicação. Rubens Wilfredy da Silva Sousa, coordenador de Administração de Pessoal (DGES/CAPES) e servidor desde 2009, agradeceu: “Eu tenho essa mesma paixão e felicidade em ser servidor da CAPES”.  Para ele, “olhar esse entrelaçamento que as nossas vidas tomam com o trabalho é gratificante”.

Bustamante compartilhou a trajetória de Margareth Lopes Alves, mais conhecida como Margot, que entrou na CAPES há mais de três décadas para cobrir uma licença maternidade. "Já são 36 anos que Margot exerce suas atividades com excelência. Agora, nessa reestruturação da Fundação, ela assume uma nova missão, extremamente importante, na Comissão de Ética. Gostaríamos de agradecer muito por toda a sua dedicação como colaboradora e como parte dessa história tão importante da CAPES". Margot, agradeceu a homenagem: “Estou muito emocionada. Em nome de todos os colaboradores eu queria deixar registrado o meu muito obrigada. Um agradecimento em especial à CAPES que, em todos esses anos, foi lar e abrigo para mim”.  

Por fim, chegou a vez de Célia Santos Oliveira, que ingressou na CAPES em 1993, quando ainda não existia um setor de informática e ela trabalhava como digitadora na área de Avaliação. "Ela foi selecionada para se tornar nossa colaboradora. Ali nascia a Superintendência de Informática, onde ela começou a atuar como secretária”, relatou a presidente. “Ela se interessou tanto pelo trabalho, que descobriu que queria ir muito além. Foi atrás, se formou em Sistemas de Informação e, logo em seguida, fez pós-graduação na área. E continua trabalhando aqui conosco na DTI", contou. Célia expressou seu agradecimento pelo trabalho reconhecido. “É uma honra trabalhar aqui nessa instituição que me proporciona tantas oportunidades. É gratificante saber que o nosso trabalho, mesmo de uma maneira indireta, contribui para a educação do nosso país”, finalizou.

Alguns marcos da nossa história

Criada em 1951, a Agência concedeu suas primeiras três bolsas em 1952 e, sete décadas depois, mantém mais de 180 mil beneficiários, entre pós-graduação, iniciação à docência e formação de professores para a educação básica. Ao longo dos anos, várias conquistas foram alcançadas, como a criação dos Programas Institucionais e do Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG) a partir de 1975, e o início da Avaliação, em 1976. Também nos anos 1970, começaram as cooperações internacionais.

Nos anos 1990, o fomento foi associado aos resultados da avaliação e, nos anos 2000, foi criado o Portal de Periódicos, atualmente o maior acervo científico virtual do País, com 460 mil usuários de 435 instituições de ensino e pesquisa associadas. São 99,6 mil bolsistas de mestrado, doutorado e pós-doutorado no Brasil e 5,3 mil no exterior.

Desde 2007, a Fundação é responsável por aperfeiçoar a formação inicial e continuada de professores para a educação básica. Em menos de 20 anos, já existe um ecossistema estruturado, com 84 mil bolsistas nos Programas Institucionais de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) e de Residência Pedagógica, 13,5 mil alunos nos Programas de Mestrado Profissional para Professores da Educação Básica (ProEB), 121 mil matriculados na Universidade Aberta do Brasil (UAB), que conta com 970 polos de educação a distância em 850 munícipios por todo o País, além de 420 mil professores e alunos de licenciatura participantes de cursos on-line de capacitação.