Seminário discute gestão de risco na administração pública
A capacidade de estruturar a gestão de riscos e o uso de informação sobre riscos em tomadas de decisão na administração pública são ainda muito pouco desenvolvidas. Em estágio inicial também está a regulamentação com influência direta em gestão de risco. No país, as principais iniciativas do país são conduzidas pela Controladoria-Geral da União (CGU), do Tribunal de Contas da União (TCU), pelo Banco Central e pelo setor de Defesa (Forças Armadas).
Os dados acima foram discutidos por André Brasil, assessor da Diretoria de Avaliação (DAV), e pelo auditor-chefe da CAPES, Marcos Mendonça, no seminário “Gestão de Risco”, realizado na quarta-feira, 18 de maio.
Na Portaria nº 37/2018, disponível no Boletim de Serviços de Fevereiro de 2018, a CAPES normatiza procedimentos para tratar de situações de ameaça à instituição. Elas incluem cursos novos de pós-graduação, acompanhamento das ações, manutenção do fomento e capacidade de investimento. Para a norma 31000 da Organização Internacional de Padrões (ISO), risco é “o efeito da incerteza nos objetivos”. A adequada gestão do risco avalia o nível da ameaça e os contrapesos para embasar a tomada de decisão. Portanto, elaborar um método consistente se torna fundamental. Segundo André, existem três possíveis situações indesejadas para um programa de pós-graduação: estagnação, involução ou descontinuidade.
Finalizando a apresentação, André apresentou o ciclo da gestão de risco: Inicialmente, se faz a identificação das ameaças; em seguida, o mapeamento ordena estimativas de impacto e probabilidade de ocorrência; na terceira parte, a atribuição identifica pessoal capaz de lidar com riscos e designa a função; na quarta fase, os agentes recomendam ações possíveis para evitar, transferir, mitigar ou aceitar riscos; o monitoramento, quinta fase, contempla o acompanhamento constante das ações e a avaliação de resultados.
Confira a apresentação aqui.
(Lucas Lopes – CCS/CAPES)